Se perca ou se ache, Apenas não entre na floresta proibida.

Abrir um livro é como o navegar suave, as ondas mansas e um dia quentes com uma brisa salgada do mar.

Ler Harry foi como viajar em mundo sublime, acompanhar a saga foi como juntar fragmentos de uma historia real. Aliás quem não se decepcionou com a morte de tantos heróis? Sirius Black que impressionou a todos com seu jeito fugaz e a brilhante ideia se ele for bom. Foi uma morte que chocou o leitor. E o Alastor Olho-Tonto Moody? Audaz, enigmático e ainda assim conquistou a pessoa mais importante, o leitor.

Quando lemos Harry Potter para ler não sabemos, nem se quer imaginamos que acabamos de receber um convite para um lugar que envolve muito mais do que magia, ele nos trará empolgação, nos deixara ansiosos para viajar mais e descobrir o que tem através de cada escadaria de Hogwarts. Nós nos apegamos a cada personagem, criamos afinidades diferentes e até nos sentimos íntimos de alguns. 

Então para que dizer que é irreal? J.K. Rowling nos apresentou um mundo sem promessas de final feliz, nos trouxe o exemplo de que nem todas as amizades são perfeitas que na vida temos que nos envolver em riscos para defender o que queremos.

Cada livro nos trouxe um mundo novo, o ultimo livro nos trouxe as lágrimas do fim. Agora, na reta final, lembremos de cada linha e também que é o fim.

Na verdade é só o recomeço, a historia só acabara quando todos conhecerem ‘o menino que sobreviveu’ quando todos souberem os segredos da câmara secreta, quando todos a sua volta se entristecer com a morte de Edwiges e Fred Wesley.

Mas se bater a saudade é só lembrar que você tem o convite para o expresso de Hogwarts, é só embarcar na plataforma nove ¾ e tudo recomeçara na Rua dos Alfineiros, nº4 com as pessoas comemorando o fim do Lord das Trevas por que ‘o menino que sobreviveu’ conseguiu o que ninguém antes imaginara ele destruiu ‘Aquele que não deve ser nomeado’. 

                                                                             

                                                                                                                  

     Por Mychelle Christy